A osteopatia ajuda o bebê na amamentação?

Para a amamentação ser considerada efetiva é essencial que o bebê retire quantidades adequadas de leite da mama para garantir o seu crescimento ideal e a “fabricação” contínua do leite: “o peito não é um estoque e sim uma fábrica”, quem já ouviu essa frase?
A pega do bebê é então um aspecto crucial na amamentação, sendo a causa principal de fissuras/traumas, dor e desconforto nas mães, o que favorece o desmame precoce. Os consultores de lactação atuam na correção do posicionamento, do apoio emocional às mães e comportamental do bebê, mas sentem-se desamparados quando a dificuldade de sucção mecânica persiste, pois altera a qualidade da pega, da abertura da boca, da força e tranquilidade do bebê ao mamar.
A amamentação requer uma complexa interação e coordenação de estruturas do bebê, como: mandíbula, osso hióide, língua, palato, faringe e laringe para coordenar a sucção, deglutição e respiração. Durante a sucção, a função da língua é de grande importância para a remoção do leite da mama e para ele engolir de maneira segura. O palato duro, palato mole, a língua e o mamilo, compõem o espaço onde o leite se acumula. Vários músculos são necessários durante o processo: milo-hioideo, gênio-hioideo, digástrico, homo-hioideo, estiloglosso, estilohioideo e hipoglosso. O trajeto neural dos nervos que coordenam toda essa orquestra e as suturas cranianas também devem ser avaliados para melhorar a função da amamentação (nervo hipoglosso, nervo vago etc). Tensões na coluna cervical e entrada torácica do bebê (onde encontramos a clavícula, comumente machucada durante o parto), assim como do diafragma, também dificultam a amamentação para o bebê.
Como osteopata, é meu papel avaliar e melhorar essas disfunções biomecânicas como chamamos, com o uso das mãos e com toques leves, melhorando a performance da amamentação, pois deve ser prazeroso amamentar! Conseguindo isso, fica muito mais viável alcançar o aleitamento materno exclusivo durante os seis primeiros meses, como é recomendado pela OMS, por afetar os aspectos nutricionais, imunológicos e psicológicos do bebê.
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Permita-se ter uma melhor qualidade de vida para você, seu bebê e toda a família!